22 de nov. de 2010

Rua 25 de Março

Camelôs na rua 25 de março em São Paulo.- Arquivo pessoal


   
            A rua Vinte e Cinco de Março localizada na cidade de São Paulo, SP, considerada o maior centro comercial da América Latina, pois consiste em um dos mais movimentados centros de compras varejistas e atacadistas da cidade.
            Um dos grandes entraves do comércio local é o alto número de barracas de camelôs que disputam espaço com as lojas comerciais, vendendo os mais diversos produtos nacionais e importados, sem o reconhecimento oficial.
            Nas suas proximidades existem diversas galerias que vendem produtos importados a baixo custo, com destaque aos aparelhos eletro-eletrônicos, podemos citar a Galeria Pagé, conhecida pela grande gama de produtos postos à venda, Shopping 25 de Março entre outros estabelecimentos comerciais.

A história:
            O primeiro registro aponta a existência da rua em 1865, em substituição à Rua de Baixo, fato revelado por Lineu Francisco de Oliveira no livro Mascates e Sacoleiros.
             A primeira grande enchente na região pode ter ocorrido em 1.° de janeiro de 1850, quando um temporal de seis horas aumentou o nível dos rios Tamanduateí e Anhangabaú e a água invadiu casas, causando a destruição de 27 delas, sendo 14 de taipa. Mais tarde, os rios foram desviados e canalizados, embora, até hoje, a região registre enchentes.
            Episódios de violência também marcam sua trajetória. Em 1908, um dono de uma loja de tecidos, Elias Farah, foi assassinado por um de seus empregados, um imigrante de Beirute chamado Miguel Traad. Farah foi estrangulado, esquartejado e colocado dentro de uma mala por Traad.
            Seu nome é uma homenagem dada pela câmara municipal e poder executivo, referente ao dia em que foi redigida a primeira Constituição brasileira de 1824. Foi outorgada pelo imperador D. Pedro I.


Autoria: Maria Genissônia de Souza Costa

Um comentário:

  1. meninas, gostei muito do texto sobre a 25 de março, ficaria ainda mais rico se voces entrevistassem um comerciante antigo, trouxessem alguma loja com a história de vida do proprietário ou de algum trabalhador antigo que nos leve a pensar em patrimônio histórico. importante reconfigurar o titulo, reenquadre no espaço. prof. cristiane gandolfi.

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